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Cuenca e a tradição dos charmosos chapéus Panamá, no Equador

Os chapéus panamá são uma tradição do Equador e em especial da cidade de Cuenca

Theodore Roosevelt, Sean Connery, Humphrey Bogart, Michael Jackson –  personalidades separadas pelo tempo mas unidas por um mesmo detalhe: todos usaram e ajudaram a imortalizar, com charme e distinção, os famosos chapéus panamá.

O que talvez alguns deles não sabiam é que o artigo é na realidade um artesanato típico do Equador, e não do país da América Central que dá nome ao chapéu.

A confusão, diz-se, vem da época da construção do Canal do Panamá, nos anos de 1906, de onde os chapéus eram levados para exportação. Dali veio a fama na moda, até os dias de hoje. E é em Cuenca que eles ganham forma e fazem a cabeça de muitos, mundo afora.

Os chapéus panamá são mais do que uma moda, mas uma expressão cultural do povo equatoriano

Banhada pelo rio Tomebamba, Cuenca tem também um charme que é só seu

As conservadas pontes e casarios de Cuenca lhe renderam um merecido título de Patrimônio da Humanidade, concedido pela Unesco, em 1999

A paja toquilla é a matéria prima dos famosos chapéus panamá, que são trançados em comunidades vizinhas por pequenos produtores

Os chapéus panamá são uma valiosa fonte de exportação do Equador e é possível conhecer várias fábricas-museus deles em Cuenca

Na fábrica-museu Homero Ortega, pode-se acompanhar a execução dos chapéus, aqui em processo de alvejamento da palha

Após trançados e alvejados, os chapéus são prensados um a um, artesanalmente

Na fábrica-museu Barrancos’s Panama Hats, pode-se encomendar e acompanhar a finalização do seu chapéu personalizado. Os preços partem de US$ 15 a peça

Mãos hábeis dão vida à charmosa tradição dos chapéus panamá

Classificados em quatro categorias, quanto mais fina é subdividida e trançada a palha, mais refinado (e caro!) pode sair o chapéu. Aqui, um exemplar de US$ 1,5 mil, em exposição na fábrica-museu Homero Ortega

O suco de “tomate de árbol” são comuns por aqui, assim como o inusitado hábito de servir pipoca como aperitivo antes do almoço

Tradição e estilo ganham vida nas ruas de Cuenca, com seus chapéus de paja toquilla

 

 

Thiago Lyra é designer, ilustrador e infografista, e largou tudo para fazer um mochilão incrível de 4 meses pela América do Sul no início de 2011. E, claro, se encantou por Cuenca, no Equador. Veja o Flickr do Thiago » www.flickr.com/thiagolyra

 

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