
A moqueca capixaba, diferente da baiana, é um dos carros chefes da culinária do Espírito Santo
Se você é um apaixonado por culinária, o Espírito Santo é todo um prato cheio. Das receitas francesas preparadas somente com produtos orgânicos à tradicional torta capixaba feita pelas desfiadeiras de siri, tudo é feito com cuidado e muito sabor.
Experimentar esse sabores é uma grande viagem pelas próprias tradições do estado. Enquanto nas montanhas, onde se instalaram italianos, alemães e até suíços, os embutidos e pratos clássicos fazem as honras, é no litoral que a torta e a moqueca capixaba mostram os seus encantos.

Até mesmo o escargot é cultivado nas montanhas capixabas

O delicioso Coq au Vin: galo ao molho de vinho. Tudo orgânico e saboroso no bistrot rural Pot-Pourri, em Pedra Azul

A torta capixaba, com palmito, frutos do mar, bacalhau e ovos, é especialidade na ilha de Caieiras, em Vitória

O siri desfiado é muito utilizado nas entradas dos restaurantes capixabas

Tudo o que é servido no bistrot rural Pot-Pourri, em Pedra Azul, é orgânico

O socol, um embutido italiano de carne de porco, é produzido por pequenas famílias nas montanhas capixabas

O socol, produzido na região das montanhas capixabas, é uma receita tradicional italiana

As cachaças artesanais são produzidas em pequenas propriedades em Domingos Martins e Venda Nova do Imigrante

Truta e risoto de ora pronóbilis são deliciosa opção no restaurante Don Lorenzoni, em Venda Nova do Imigrante

O bistrot rural Pot-Pourri, em Pedra Azul, usa somente produtos orgânicos em seus pratos

Torre de Polenta no restaurante Don Lorenzoni, em Venda Nova do Imigrante

Diversos tipos de queijo são produzidos por descendentes de suíços e italianos nas montanhas capixabas

O Crème brûlée do bistrot rural Pot-Pourri, em Pedra Azul, é a pedida perfeita para a sobremesa
Roteiro sugerido » Confira 11 comidinhas imperdíveis em Belém
Só um errinho na matéria. Não existe “moqueca capixaba”, pois MOQUECA é só a capixaba. Na Bahia não é moquena, é PEIXADA.
Claro que existe! Não somente na Bahia, mas existe moqueca em vários estados do Brasil. Moqueca é uma coisa e peixada é outra.
Enquanto vocês discutem eu saboreio. Fapheu
Mostram o prato mas não tem a receita???????????
assim nem adianta mostrar…….
Concordo com Roberta e Fapheu….até aki em Cuiabá temos a moqueca cuiabana….é bommmm saborear…rsrrss
Existe moqueca em vários estados do Brasil, a diferença é que a moqueca capixaba não leva leite de côco nem azeite de dendê no preparo. Amo todos os tipos de moquecas e de peixadas também. São todas deliciosas. Mas a campeã é a baiana, não tem jeito.
Além da moqueca, que é capixaba (não leva leite de coco, dendê etc.), existe outro prato típico não muito difundido, mas que é simples e uma delícia quando preparado no modo certo: garoupa salgada com banana da terra. Saboreiem!!!
Como dizia o Gato Mestre… VCS NÃO SABEM DE NADA!!! Moqueca é só a capixaba, concordo com o Paulo. Só quem apreciou uma pode afirmar isso. O resto é PEIXADA… Afff, me deu água na boca…
Os produtores de cacau da Bahia civilizaram,na primeira metade do século XX,o norte do Espírito Santo. Levaram para lá, além da produção do cacau, a moqueca. Rubem Braga relata essa saga baiana, nas terras capixabas, em Crônicas do Espírito Santo, uma publicação da UFES, de1984. A Bahia está no centro e na origem da formação social e cultural do Brasil, o que não se precisa mencionar,exceto quando ressurge um inexplicável rancor bairrista, geralmente de gente recém imigrada (italianos e alemães, no século XIX), que ainda custa a se assumir plenamente brasileira. Certamente, os italianos e os alemães trouxeram a moqueca para o Brasil!
Concordo com o Paulo, o Suzano e o Nilson Pedro, pois na nossa moqueca, entra um ítem que em nenhum lugar do mundo tem que é a capixabíssima “panela de barro”, usada no preparo dessa iguaria e que só e somente só aqui tem e que é um artezato tombado pelo Instituto do Patrimonio
Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, produzida pelas Centenárias Paneleiras de Goiabeiras e que por isto dá um sabor todo especial à nossa MOQUECA, as outras são mesmo PEIXADAS!
MOQUECA E CAPIXABA E PONTO FINAL ! O RESTO E PEIXADA MESMO ! rsrsrsrrs
Caro Alencar, a saborosa moqueca capixaba não tem origem italiana nem alemã e sim INDIGENA, é da terra mesmo, visto seu preparo na panela de barro, peixe e urucum, outros ingredientes como tomate, cebola vieram depois…
Claro que era esperada a resposta sobre os índios terem sido os “inventores da moqueca”…Mas,a moqueca,a partir da Bahia,foi assimilada à cultura nacional e entre os baianos católicos,aliás,é cardápio obrigatório na celebração cristã da semana santa,desde a primeira missa celebrada por Frei Henrique de Coimbra.Na Bahia,tradicionalmente,a moqueca é preparada em panelas de barro,que,de regra,se utilizam para o cozimento dos variadíssimos pratos da culinária baiana.
Minha mãe era capixaba e,pesquisando sobre a origem dos Amorim,descobri que, no Espírito Santo ,também desembarcavam escravos procedentes da costa africana a leste do Castelo de São Jorge da Mina,hoje Gana. Temos aparentados com o sobrenome Mina, família negra natural do município de Castelo-ES.
Por que da explicação?
Nada de produtores de cacau da Bahia!
E salve o paladar capixaba, que todos podem deliciar sem susto!!!
Margarida, a correlação feita por Alencar está clara: os baianos, que povoaram e levaram a cultura do cacau ao norte do Espírito Santo (fato histórico incontestável!) no início do século XX,difundiram a moqueca ,cuja assimilação à culinária nacional deu-se desde a Bahia.Ele cita uma fonte em que o autor narra, em uma meia dúzia de crônicas,a História da introdução da produção do cacau e da presença da civilização baiana no Espírito Santo: Rubem Braga, Crônicas do Espírito Santo (editora da Universidade Federal do Espírito Santo,1984).Mas,Margarida,você não contesta a afirmação dele frontalmente e menciona fato (a presença de escravos negros oriundos da África em seu Estado) que ,por si, não situa a origem da moqueca no Espírito Santo.Também,ele diz,com humor,em uma segunda postagem,que,se se for considerar a origem indígena,a moqueca,como culinária sincrética brasileira,é antes baiana.E posso testemunhar:a ceia baiana,com a moqueca como prato principal, é servida na sexta-feira da paixão nos lares católicos baianos,tradicionalmente.
Leiam o que escreveu a Margarida:”todos podem deliciar sem susto”(sic),referindo-se ao “paladar”, querendo dizer que a moqueca capixaba é mais palatável,menos exótica e,por conseguinte,não causa indigestão.Com certeza,feita com azeite de oliva,e não com o de dendê,é um prato notoriamente adaptado e,pois,posterior à receita original,baiana.O Brasil sempre importou o azeite de oliva que consome.O azeite de oliva é condimento típico dos italianos,cuja presença no Espirito Santo é grande,mas historicamente recente.Fora a ressalva preconceituosa- “todos podem deliciar sem susto”(sic)-,ela acaba por admitir,sem querer,que a moqueca capixaba é uma adaptação.A substituição do dendê afro-brasileiro pelo azeite de oliva ítalo-mediterrâneo,que torna a moqueca palatável,é a corruptela da tradição culinária estabelecida,na fundação primeva do Brasil,por índios,africanos e portugueses,na Bahia.
Qualquer que seja a moqueca ou peixada (maravilhosas), independente de sua origem, o importante é a qualidade de seus ingredientes e o respeito as tradições regionais onde ela é feita. O resto é blá, blá.
Discussão tola! gosto é gosto e cada um tem o seu. achar que uma é melhor que outra por conta da região é opinião pessoal com um toque de bairrismo idiota, os méritos são de QUEM PREPARA O PRATO, e não de onde ele vem ou foi criado! ah! peixada é muuuuiiito bom também!
Moqueca é mesmo a capixaba: saborasa, leve, espetacular; a baiana, carregada de azeite de dendê e muita pimenta so dá dor de barriga. Aliás, comida com excesso de pimenta não presta mesmo.
A unica muqueca maravilhosa é a baiana o resto é copia e nao tem gosto,inclusive o ururum tem gosto de..nada ou de urucum… enquanto o leite de coco e e azeite de dende ai ai ai!! que delicia
Fui ao ES passar a virada do ano e fui surpreendida pelas péssimas condições da estrada. Um verdadeiro show de horror! Para atrair pessoas interessadas em investir, se divertir e comer bem no estado, o governo estadual deveria fazer seu papel também. Uma vergonha!
Sou capixaba e também defendo a moqueca capixaba, as isso não quer dizer que não gostamos das outras. A moqueca baiana será sempre deliciosa e também será sempre o convite principal para o banheiro. Mas isso não tira seu mérito, ou seja, seja capixaba, baiana, sergipana, piauiense, gaúcha, mineira, ou ate mesmo Argentina, hehe, o que vale mesmo e saborearmos todas elas.
Como TODAS, podem vir da Bahia, Paraná, Mato Grosso (sul ou norte) Roraima, Piauí…